Isto vicia...

Texto segundo Geovania Barbosa

Mesmo com as consequências do pecado Papai do céu nos presenteia com lugares paradisíacos.

 A serra da fumaça é este nosso lugar, e é incrível 

como a equipe seven tem um modo peculiar  para 

nos apresentar, e ainda nos é dada a chance de 

escolher: “com emoção ou com dor?” (olha que 

legal?! Risos). Eu particularmente nunca soube 

qual foi a opção que escolhi...

Um misto emoções invade seu espírito,  é quando 

nos descobrimos bipolares (risos) e ao mesmo 

tempo em que você estar ansioso para chegar ao 

destino final, seu corpo te pede  para descansar  e daí você se culpa por ter abandonado seu 

aquecido e confortável seio do lar, então conclui com um pensamento que com certeza é 

unanime... 

É MUITO LINDO, MUITO BOM, VALERÁ A PENA! (se assim não fosse eu não vo-lo teria dito).

Passado esta experiência singular, em que piadas internas brotam até dos mais centrados (coisa 

difícil entre nós), é chegado ao tão, tão, tão distante acampamento em que uma vizinhança impar 

nasce, que estranhamente por um final de semana se tornam mais íntimos, que a quem pense que 

foram criados juntos.  

Nestes momentos fica a critério modos, há quem 

prefira começar o acampamento com o tal banho, 

mas  existe também quem prefere pular esta etapa 

(e ninguém é julgado por isto/ risos). Como 

abertura mostramos nitidamente quem somos e 

qual o nosso real desejo em promover este passeio, 

sim nós fazemos o culto e declaramos que somos 

cristãos e explicitamente evangelizamos. (porque 

até então eram só orações discretas, pedindo a 

proteção ao sermos transportados e também forças para a escalada. Sorrateiramente oferecemos 

esportes radicais em um cenário deslumbrante, que é impossível não relacionar tamanha beleza 

ao criador (até ateu agradece a Deus por tamanha beleza).

É tanta beleza que quando tentamos capturar num fotografia, não é suficiente; daí começa um 

ensaio fotográfico que nem a mais rica mega pix consegue descrever a paisagem que só os olhos 

presentes conseguem capturar. Então somo obrigados a verbalizar o que a fotografia não 

consegue exprimir; com isto mais curiosos são convencidos de que tem que testemunhar 

pessoalmente do encantamento de quem só tem que passa por todo este percurso.

E quando ainda estamos extasiados, doídos, marcados, cansados... combinamos a próxima, há 

quem se traia fazendo promessas de nunca mais voltar, e geralmente volta e ainda faz e traz 

discípulos.  (risos, muitos risos)

Nos momentos finais do passei, ouvem-se comentários incríveis e com a licença me permitam 

relatar um; em que uma jovem me relatou “que depois deste passeio ela percebe que a felicidade 

não está muito perto do capitalismo; que naquele passeio ela aprendeu a valorizar o que mais 

simplório que a vida nos propõe; que o luxo é bacana, mas não vital; que melhor do que ter é ser; 

e que se o céu é mais belo do que aquele local..... Ahhhh minha colega eu é que não quero deixar 

de ir.”